DEVEMOS IR À IGREJA?

Devemos ir à igreja? por certo que pode ser, para muitos, perda de tempo. Se isso for verdade é bem possível que, também será perda de tempo ir à escola. Mas será que se é meu desejo crescer espiritualmente conhecer a minha verdadeira identidade como filho de Deus a igreja não será um lugar mais indicada para isso? Da mesma forma que para nos capacitar em alguma profissão, ter uma habilidade e até mesmo licença para exercer uma determinado ofício, a instrução acadêmica é necessária, logo é também necessário que frequentemos uma Universidade para nos habilitarmos e termos um futuro seguro para nós e nossa família. Qual deverá ser nossa profissão? Nossa instrução acadêmica? Que Universidade frequentar? Pois acredite! Essa resposta nos será muito fácil de conseguir e, com absoluta certeza, que será a escolha certa, se nós consultarmos em oração para Deus e o que é mais interessante, essa busca certa, nos poupará esforços e nos virá de maneira muito simples, mas para isso é necessário estarmos em comunicação consciente com Deus. Logo a resposta é, também, simples, embora muitas vezes ela demore um pouco para chegar, mas chegará, não falhará, basta para isso uma busca sincera e sem preconceito algum e uma confiança radical de que Deus, no tempo certo, e que só a ele pertence, nos dará a resposta certa. Isso pude comprovar, e continuo comprovando, em minha vida. Certa vez assisti a um vídeo em que o assunto era justamente esse e o emissor afirmava que ir a igreja era para "pessoa que não tinha caráter" Bem segundo a psicologia a formação de nosso caráter se dá em nossa infância e o mesmo vai sendo forjado durante nossa vida, logo não precisamos de uma religião para a formação do mesmo, portanto para tal propósito, ir à igreja não seria o mote fundamental. A filosofia religiosa vai nos instrumentalizar, fortalecer nosso espírito e é isso que vai nos possibilitar levar uma vida dentro dos padrões morais, estabelecidos dentro da uma sociedade. Um eminente filósofo, professor e palestrante - José Costela - acho-o maravilhoso em suas palestras, já nos alertou sobre essa temática. Dizia ele: "As religiões devem ser a fonte da ética e da moral. mas que religião seguir? São tantas! Ele mesmo continua afirmando "existe hoje muitas religiões, mas pouco, ou até mesmo nenhum, cristianismo..." Nisso concordo plenamente com o eminente filósofo, mas ele mesmo aconselha. Devemos procurar uma religião que dê a resposta aos nossos questionamentos e que seja merecedora de nossa confiança. Que seja o mapa náutico a indicar o caminho da verdadeira religiosidade, da nossa verdadeira filiação Divina. E é isso que devemos buscar, reconhecer e aceitar que somos filhos de Deus e que Ele nos ama, e "atende todas nossas necessidades e as satisfaz". No artigo anterior escrevi acerca de "paradigma". Considero o filósofo citado como um paradigma a ser seguido e suas palestras, sem cunho religioso explicito, mas, que sem sombra de dúvidas, está implícito na sua mensagem, pois quem assisti a uma conferência ministrada por ele, por certo sairá da mesma com muitos questionamentos que por certo nos farão pensar em nossa maneira de viver. É mister termos em mente que nossa existência terrena é apenas uma "escola preparatória e que devemos tirar dela o máximo proveito." Nossa verdadeira vida é espiritual e sem fim. é isso que nos leva a modelar nosso caráter, que já existe, mas que precisa ser lapidado, e uma religião que tenha a ética como uma regra a ser conquistada e não somente a busca de um auditório lotado e a prática de teologia da "prosperidade material ou até mesmo a do humor, tornando as atividades na igreja um meio de alegrar e divertir a plateia, essa, por certo nos servirá. Pense nisso e ouça o que seu coração lhe diz e por certo ele lhe responderá que os tempos atuais indicam que mais do que nunca ir a igreja para "crescer em graça" e louvar a Deus e não a a pessoas, é o melhor e o caminho mais certo de se seguir.